sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Uespi abre inscrições de seletivo com 634 vagas para professores do Parfor

A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) abriu vagas para professor em 25 municípios do Piauí. São 634 vagas para professor formador, orientador e supervisor de estágio como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. As inscrições foram abertas no dia 1º e podem ser feitas até o dia 8 de outubro.
Segundo Raimundo Dutra, Coordenador do Plano de Formação de Professores (Parfor), as vagas são para professores que vão atuar de janeiro a fevereiro. “É um processo de seleção simplificado e esses professores vão atuar junto com os 3.145 alunos do Parfor nos 25 municípios do Piauí. Os nossos alunos já são professores que trabalham na educação básica da rede municipal e estadual. Para realizar a inscrição o candidato tem até o dia 8 para se encaminhar a um dos núcleos ou campi da Uespi”, falou o coordenador.
Os professores selecionados irão ministrar disciplinas de 30 a 90 horas e o valor da remuneração será de acordo com a quantidade de horas aula. A seleção é simplificada e serão considerados alguns pontos como, por exemplo, a experiência, a produção cientifica do professor, entre outros. O edital está disponível desde o dia 29 e as inscrições começaram no dia 1º.
O coordenador afirmou ainda que as aulas estão previstas para começar já no dia 5 de janeiro até o dia 14 de fevereiro de 2015. “As aulas serão realizadas no período das férias escolares, pois os alunos do curso são professores das redes públicas. Em Teresina, as inscrições podem ser feitas no Campus Torquato Neto no Palácio Pirajá”, disse.
Os cursos são realizados nos Campi ou Núcleos da Uespi nos municípios de Amarante, Barras, Bom Jesus, Campo Maior, Canto do Buriti, Corrente, Curimatá, Esperantina, Floriano, Fronteiras, José de Freitas, Luzilândia, Oeiras, Parnaíba, Paulistana, Pedro II, Picos, Piracuruca, Piripiri, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Teresina, União, Uruçuí e Valença do Piauí.
Fonte: G1.Globo

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Salário mínimo seria de R$ 400 se a PEC do Teto estivesse em vigor desde 1998, aponta FGV

Se as novas regras da PEC do Teto dos Gastos tivessem entrado em vigor há 20 anos, a economia aos cofres públicos teria sido bastante eficaz, mas o salário mínimo em vigor no País não chegaria à metade do valor de hoje: estaria em apenas R$ 400,00, em vez dos R$ 880,00 estipulados atualmente. O cálculo, obtido com exclusividade pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real da Agência Estado, é do economista Bráulio Borges, pesquisador associado do Departamento de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O pesquisador fez uma simulação aplicando as regras da PEC ao orçamento de 1998, quando começa a série histórica dos gastos do governo central, mantida pelo Tesouro Nacional. À época, os gastos equivaliam a 14% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2015, já alcançaram 19,5% do PIB. Caso os critérios da PEC tivessem sido adotados, esse porcentual teria sido reduzido para 7% do PIB no último ano.
"Só que essa conta não é muito precisa, porque se o gasto do governo tivesse sido muito menor, esse resultado do PIB também poderia ser diferente. Aí a gente entra numa discussão política complexa, de qual seria o tamanho ideal do Estado na economia", ponderou Borges. De 1998 para cá, o salário mínimo teve um crescimento real médio de 4,2% ao ano. "É muito provável que o salário mínimo teria ficado congelado em termos reais, só recebendo a diferença da inflação", estimou o pesquisador do Ibre/FGV.
O levantamento aponta ainda que metade da alta de 5,5 pontos porcentuais no gasto do governo central entre 1998 e 2015 é explicada pelo aumento do salário mínimo. Mas, se por um lado a política de valorização acima da inflação onerou as contas do governo, por outro também ajudou a reduzir a desigualdade e a movimentar a atividade econômica, ressaltam especialistas.
"Se o salário mínimo tivesse ficado congelado, muito provavelmente traria implicações, porque houve melhoria da distribuição de renda. Teve um custo fiscal, mas teve o benefício da distribuição", reconheceu Borges.
O coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo Souza Júnior, concorda que as políticas de transferência de renda tiveram benefícios no passado recente, sobretudo no sentido de reduzir a desigualdade na distribuição de renda. No entanto, ele reforça que o cálculo de um impacto das regras da PEC sobre os gastos do governo não é trivial, porque as variáveis envolvidas no passado e no momento atual são diferentes.
"É difícil dizer por quanto tempo foi benéfico (o aumento no gasto público com transferências de renda), talvez até 2014", arriscou Souza Júnior. 
Na avaliação do Conselho Federal de Economia (Cofecon), é falso o diagnóstico de que o aumento no gasto público seja proveniente das despesas com saúde, educação, previdência e assistência social. A entidade defende que os gastos com juros da dívida pública são responsáveis por 80% do déficit nominal, o que agravou a situação fiscal do País ao lado de renúncias fiscais excessivas, do combate ineficaz à sonegação fiscal, da frustração da receita e do elevado grau de corrupção.
"O salário mínimo foi o principal responsável pela redução pífia da desigualdade. Isso tem um impacto positivo para a atividade econômica, porque esse salário mínimo vai inteiramente para o consumo, para girar a atividade econômica. No entanto, quando o governo paga R$ 502 bilhões de reais em juros da dívida pública, isso não gira a roda da economia. Porque 85% desse volume estão concentrados em megainvestidores, apenas 0,3% dos detentores de títulos da dívida pública", ressaltou Júlio Miragaya, presidente do Cofecon.
Miragaya acrescenta que o congelamento real dos gastos com educação e saúde impedirá que a prestação desses serviços acompanhe o crescimento populacional no País nas próximas décadas, assim como a assistência a um maior número de pessoas idosas. Na avaliação dele, uma solução mais eficaz para aumentar a arrecadação e ajudar a resolver a equação fiscal seria uma reforma tributária, que trouxesse de volta a cobrança de imposto de renda de 15% sobre lucros e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas.
"O Brasil e a Espanha são os únicos a isentar lucros e dividendos. Temos que efetivamente cobrar mais dos ricos, em vez dos pobres e da classe média, que são os que sustentam o sistema", disse Miragaya.
Fonte: MSN.COM

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Mais de 150 mil famílias aptas ainda não possuem desconto na energia


Mais de 150 mil famílias aptas não recebem o benefício da Tarifa Social da Eletrobras, que concede descontos fatura de energia para famílias que estejam inscritas no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal. Essa informação foi divulgada após levantamento do setor de cadastro e faturamento da Eletrobras Distribuição Piauí.
O levantamento aponta que 332.852 famílias cadastradas já desfrutam do benefício no Piauí. “Muitos consumidores possuem vários benefícios garantidos pela legislação e, no entanto, nem todos conhecem. Apenas 31% dos consumidores usam o benefício que pode ir de 35% até 65% de desconto. Somente em Teresina um número de 35 mil famílias ainda não buscaram o benefício”, explicou Glauco Rodrigues, gerente de faturamento da Eletrobras.
O benefício é também para as cidades do interior. Em municípios como Paulistana, Corrente, Canto do Buriti e Batalha, muitos consumidores estão habilitados a solicitar o benefício. “Não é uma vantagem apenas da capital é um benefício de direito do consumidor. Basta ele ir até uma sede da empresa com os documentos pessoais e o cartão do benefício social. Mesmo que a pessoa não seja a dona da residência como, por exemplo, more de aluguel ele tem direito o benefício”, disse.
Outro direito é o caso do Cadastro Vital, que consiste nos pacientes que utilizam aparelho elétrico vital à sobrevivência em suas residências. “Essas pessoas vão até a empresa com os documentos e um laudo médico comprovando necessidade e sempre que tiver um desligamento na região ou algum problema à residência é tratada com prioridade”, informou o gerente.
Beneficiados no Cadastro Vital também têm direito ao benefício da Tarifa Social desde que sejam inscritos no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal e possuam renda mensal familiar de até três salários mínimos.
Fonte: G1.Globo